O progresso da civilização trouxe vários benefícios, como o crescimento significativo da expectativa de vida – hoje há um número muito maior de idosos, do em qualquer época anterior, e as faixas etárias mais elevadas são as mais vulneráveis à dor crônica, assim como a diversos distúrbios neurossomáticos.
Hoje há também um grande número de sobreviventes de acidentes e de doenças degenerativas. Mais do que nunca, hoje as pessoas estão expostas a altos níveis de stress crônico, e essas condições fazem com que haja, mais do que nunca, uma elevadíssima incidência dessas alterações, que comprometem a sua qualidade de vida.
Nos Estados Unidos, os registros demográficos mostram que aproximadamente 25% dos norte-americanos tem alguma forma de dor crônica; cerca de 13% da população sofre de dor crônica por cerca de metade dos dias de cada ano; as estatísticas norte-americanas mostram que a dor crônica é a mais importante causa de incapacidade, superando a que resulta do câncer e das cardiopatias juntas.
O problema da dor crônica extrapola o âmbito estritamente médico, configurando-se como questão sócio-econômica de proporções ainda subestimadas entre nós.
Na verdade, apesar dos avanços tecnológicos, e de ser um dos principais motivos de procura do médico, a dor e os distúrbios funcionais ainda são problemas a serem resolvidos, e todo recurso que se mostre eficaz, deve ser bem-vindo pela comunidade médica, pelas autoridades sanitárias e pela população em geral.
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