O Problema
O ciclo sono-vigília é o ritmo circadiano mais importante, e constitui um indicador do equilíbrio interno e da saúde. Os distúrbios do sono, de elevada prevalência na população, significam custos humanos, sociais e econômicos consideráveis. Relacionam-se com outras patologias, das quais podem ser causa ou efeito, e se constituem num problema sanitário de grandes proporções nos países industrializados.
Um terço da população adulta apresenta insônia ocasional, e 9% a 12% relatam insônia crônica. Essa alta incidência resulta em elevados custos pessoais e sociais, . Os custos dos distúrbios do sono - diretos (utilização de serviços médicos, medicamentos, efeitos adversos destes) e indiretos (acidentes causados pela sonolência relacionada com insônia, qualidade de vida, produtividade), são enormes.
O tratamento dos distúrbios do sono envolve medidas gerais - higiene do sono, desenvolvimento de bons hábitos de sono pelo paciente, exposição à luz solar; uso de medicamentos; e tratamento das comorbidades e condições clinicas associadas.
Os efeitos adversos dos medicamentos hipnóticos (habituação, síndrome de abstinência, déficit cognitivo) para o tratamento da insônia, têm estimulado a busca por modalidades não-farmacológicas de tratamento.
Medidas não-farmacológicas, incluindo higiene do sono e Acupuntura devem ser tentadas antes de começar o uso de medicamentos hipnosedativos. Com um manejo adequado, a maioria dos pacientes com insônia passam a ter melhor qualidade de sono.
A eficácia e as vantagens da inclusão da Acupuntura no tratamento desses transtornos têm sido estabelecidas, e o emprego do método é recomendado, tanto no tratamento dos distúrbios primários e suas conseqüências, quanto das comorbidades.
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