Há alguma utilidade em se persistir valorizando as hipotéticas relações entre os chamados meridianos e funções internas, ou a manipulação de um “fluido vital”, “energético” como explicação para os efeitos terapêuticos da acupuntura?
As razões da resistência do vitalismo estiveram sempre ligadas às insuficiências da explicação científica no momento da história em que tem lugar a discussão.
Piaget explicou que “A dupla função histórica do vitalismo foi, pois, levantar problemas, o que é excelente, mas também foi prestar-se a tapar buracos, o que já é mais discutível. Apenas, por que tapá-los com uma noção tão venturosa como a de ‘força vital’? É porque, evidentemente, é a experiência interior que nos fornece esse modelo”.
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