domingo, 24 de fevereiro de 2008

Síndrome de Fibromialgia 1.

As pessoas com dor crônica, dor disseminada ou síndrome de fibromialgia apresentam muitos outros sintomas além da dor músculo-esquelética, como

- fadiga, distúrbios do sono, sensação de aumento de volume dos tecidos corporais e de falta de forca muscular, parestesia (formigamento, dormência);

- disfunção cognitiva (atenção, memória), vertigens (tontura, “cabeça leve”), e

- sintomas de disfunções concomitantes, como síndrome do colo irritável, enxaqueca, cefaléia tensional e síndrome das pernas inquietas.

Manifestações de resposta ao stress, ansiedade e depressão estão presentes em 30 a 45% dos pacientes, e fatores como distúrbios hormonais, trauma físico e perturbação do sono contribuem para piorar a situação.

A avaliação do paciente com dor crônica disseminada inclui história clínica e exame físico, para diagnosticar a síndrome de fibromialgia e as condições associadas ou concomitantes. A ocorrência concomitante de síndrome dolorosa miofascial ou doença reumática e síndrome de fibromialgia é um achado freqüente. Avalia-se que 20 a 30% dos pacientes com artrite reumatóide e lupus eritematoso têm síndrome de fibromialgia associada, o que requer uma abordagem terapêutica diferente.

Locais mais comuns de máxima sensibilidade dolorosa.

Entre as medidas terapêuticas indicadas para tratar os pacientes com síndrome de fibromialgia, destacam-se os métodos de estimulaçao neural periférica, capazes de modificar o estado funcional dos diversos componentes neurais da captação, transmissão, percepção e respostas à dor.

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