As recomendações a seguir, baseadas em evidências científicas, podem servir como roteiro para uma abordagem que visa maior eficácia e segurança no tratamento do paciente com dor:
1. Estabelecer o diagnóstico nosológico, esclarecendo se a causa da dor existente é uma doença, ou se a dor é a doença.
2. Deve-se dar atenção aos sintomas, e não só aos sinais.
3. Avaliar a condição geral do paciente.
4. Distinguir a natureza fisiopatológica predominante da dor em questão, que pode ser neuropática, miofascial ou neuromuscular disfuncional, inflamatória ou nociceptiva oncológica, por exemplo.
5. Considerar os medicamentos e tratamentos em uso prévio, evitando eventuais efeitos adversos de interações medicamentosas.
6. A analgesia deve estar integrada num plano de avaliação integral e de manejo da condição do paciente.
7. Utilizar meios de quantificação da dor é fundamental para avaliar os desfechos do tratamento. No caso de dor crônica, recomenda-se adotar registros em forma de diário da dor, a serem efetuados pelo paciente.
8. Os aspectos emocional e cognitivo da dor devem ser reconhecidos e tratados.
9. É recomendável prevenir ao invés de reagir à dor.
10. A dor é em geral sub-tratada, e não super-tratada.
11. Combinar terapias aumenta significativamente a eficácia dos tratamentos.
12. É indispensável incorporar aos planos de tratamento, os avanços atuais no tratamento da dor, que incluem os métodos de modulação neural da Acupuntura Médica Contemporânea.
13. O controle da dor deve ser individualizado.
14. O controle da dor crônica demanda uma abordagem multidisciplinar, em equipe.
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