quinta-feira, 10 de junho de 2010

28% dos moradores de SP dizem conviver com dor crônica

Reportagem da Record traz resultados do primeiro levantamento epidemiológico sobre dor na cidade de São Paulo, conduzido pela Professora Dra. Maria do Rosário de Oliveira Latorre, professora do departamento de epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP.

"A população acredita que a dor faz parte da vida e do envelhecimento, por isso demora para buscar assistência especializada. Isso pode cronificar a dor", afirma Fabíola Peixoto Minson, diretora da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor.  

As mulheres são as que mais sofrem desse mal --35% delas têm dor, contra 20% dos homens.
O coordenador do centro de dor do Hospital Nove de Julho, Claudio Corrêa, tem explicação para isso.
"Uma só doença (que causa dor), a fibromialgia, atinge 2% da população, e são dez mulheres para cada homem. E há as doenças provocadas por mudanças hormonais, que são muito importantes na faixa dos 45 aos 64 anos, como osteoporose e enxaqueca. Essa é, talvez, a dor mais prevalente, e ela atinge bem mais mulheres", afirma. 


Campanha
 
Para Fabíola Minson, é importante criar campanhas para convencer a população de que a dor não é normal. "Antes acreditava-se que a dor era só um sinal de alerta e que tinha que tratar a causa. Mas, em algumas patologias, como a dor nas costas, isso não é possível. Tem que tratar a dor."



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